“Em maio de 2022, Odin chegou na ONG Viva Bicho, com aproximadamente 2 meses. Já era fofo, brincalhão, de bem com a vida e arteiro, características que seguem com ele mesmo depois de tudo que enfrentou. Por falta de espaço foi colocado junto a ala dos cães acamados e depois na internação de gatos, pois esses espaços estavam livres de doenças como a cinomose.
Ele desenvolveu uma espécie de diarreia e ficou cerca de 3 meses em tratamento intensivo, foi um guerreiro durante todo esse período. Ele conseguiu se recuperar e para nossa felicidade foi adotado, em 10/2022. Mas, depois de um mês (11/2022) o adotante entrou em contato dizendo que o animal estava sem andar e que isso aconteceu já no início da adoção. Disse que o Odin estava urinando e cambaleando, não conseguindo ficar em pé. Sabíamos da condição saudável dele, pois ele foi muito paparicado durante todo o tratamento intensivo que fez para diarreia.
Chegando na ONG, Odin estava debilitado, sem conter a urina, mas feliz em nos ver. Levamos para avaliação médica e foi identificado uma lesão externa, ou seja, muito provavelmente ele caiu da escada onde vivia ou algum objeto foi usado em sua coluna que o machucou. O Adotante negou a queda ou que ele tenha sido agredido, mas não o deixamos mais ir com a família adotante até porque ela mesma disse que não queria um animal doente. Ou seja, desde então, Odin está na ONG Viva Bicho.
Ele é porte médio, perfeito para uma família ativa, que gosta de aventura, corre, ear, jogar bola, pois ele tem muita energia, disposição para acordar cedo e dormir tarde, ficar parada não é com ele. Está castrado. Ama seus companheiros de matilha e ama humanos, além de amar muito comer e brincar, pular. Se você quer aventura, quer alguém com muita energia, ele é perfeito.
Se você quer conhecer o Odin, chama, por mensagem, de texto a Patrícia Debrassi pelo Whatsapp (47) 9 9102-17, ela vai conversar com você e agendar uma visita no abrigo”.
Pet da Semana é a coluna da ONG Viva Bicho no Página 3, onde são contadas histórias reais de pets que esperam por um lar e vivem no abrigo da instituição, que fica no Bairro Nova Esperança, em Balneário Camboriú.